A energia hipnótica de Dani Gurgel e Debora Gurgel é proporcionada por sua antiga intimidade musical. O scat singing preciso e sincopado de Dani Gurgel é costurado com as linhas de mão esquerda do piano de Debora Gurgel. Elas soam dinâmicas e energizadas, repletas do encanto da música brasileira, dentro da espiral da improvisação jazzística, e eletrificadas por sua constante interação entre si e com seu público.
Ao longo da última década, Dani & Debora lançaram 8 álbuns com seu “Dani & Debora Gurgel Quarteto”, que ganhou o apelido de “DDG4” por seus fãs no Japão. Seu DDG4 foi então estendido para a DDG19 Big Band – a soma de DDG4, 5 saxofones, 4 trombones, 4 trompetes e mais 2 flautas. Com arranjos estonteantes de Debora Gurgel e a produção musical contemporânea de Big Rabello, suas composições autorais são multiplicadas por 19 dos melhores músicos e musicistas do Brasil em um álbum que encanta os ouvidos. Elas navegam pelo baião em “Rodopio”, sambas rápidos como “Podicrê”, peças contemporâneas com ostinatos ímpares e melodias íngremes como “36-47”, e uma mistura única no tríptico “Três Luas”. O encontro de Debora com Chick Corea é narrado em “Quiet Little Lady”, um tema de samba jazz dedicado a seu mestre, que costumava se referir a ela como “a mocinha quieta do Brasil que nos surpreendeu”. A combinação do Brasil com o jazz contemporâneo é celebrada na multifacetada “Sem Fronteiras”, peça em 7/8 que nos leva em uma viagem pelas brasilidades de Dani e Debora através de todo o mundo.
DDG19 traz a trombonista de San Francisco Natalie Cressman como convidada especial em “Dá Licença”, um samba espirituoso do primeiro álbum de Dani que levou ao início de uma amizade de mais de uma década, quando Natalie a tocou em seu recital de formatura na Manhattan School of Music. Elas também recebem o baixista elétrico virtuoso Michael Pipoquinha em “Veredas”, composta especialmente para ele e afiada pelo scat singing espirituoso de Dani, interagindo com Pipoquinha ao longo de toda a faixa.
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